3. Hope Deferred // Esperanca Adiada
- momtotherescueblog
- 13 de mai. de 2021
- 5 min de leitura
Atualizado: 20 de jun. de 2021
As the years of research and preparations went by, a large number of questions began to pop on our minds: How are we going to support ourselves? Will our son be able to adapt easily? Which city would we live in? Can we afford starting our lives from scratch again? How does their culture differ from ours? How often will we be able to travel back home to see our family? Could we handle the emotional pressure that this huge change would have on us? Will all the pros really outweigh the cons? Would we ever move back home? Etcetera, etcetera. Honestly, till this day, we still do not have all the answers.
The main question, though, was which way would it be it be: Italy or Canada? You probably know by now, but the crazy thing was that even though my husband had a job offer in hand and the company was doing everything in its power to help us with the visa application, the answer from the Canadian government was a big fat NO! We were shocked because everything seemed so right that we thought it was just a waiting game at that point. Needless to say that we were bummed, my husband even more than myself. He had had his own company prior but refrained from getting new contracts due to our moving prospects and the ones still ongoing were practically over.
That was quite a scary time, since we had invested pretty much all of our savings in both application processes and they had left us with only one month of living expenses covered. Only God knew what was going to happen next. In short, my husband decided to look for a new job locally. He was hired not too long after and it turned out to be the best job he ever had in his whole life. He was over the moon happy and we were back on our feet again. I was working in my regular job the whole time, but he had always been the main breadwinner of our household.
There was a problem though: his work was in a different city, quite far from where we lived back then. Since the long commute would be extremely fatiguing for him, the fastest solution at first was for him to live at an inn during the week and come back home on weekends. Soon after, we realized it was too hard for us being apart the whole week. Our son was only four years old then, he missed daddy terribly and that broke my heart into a million pieces. So he started going home on Wednesdays and spending the night with us. That helped a little but it was still not ideal for the lifestyle we wished for our family. The final solution would have to be us moving to that new city.
For three months I would take every opportunity I could to go house hunting there. We even became friends with the realtor, who was such a kind and hardworking man. I also searched for school prospects for our son and was quite happy with our find. The downside was the price, everything there was much more expensive than what we were used to back home. As a matter of fact, that played a huge role on our house hunting issue, because we were having a hard time finding a home that would suit our needs and that we could afford at the same time. Deep down, my heart would tell me that the whole moving abroad story was not over yet. I still had hope something was going to happen. And it certainly did.
3. Esperanca Adiada
A medida que os anos de pesquisa e preparacoes se passavam, um grande numero de perguntas surgiam em nossas mentes: Como nos sustentaremos? Sera que nosso filho se adaptara facilmente? Em que cidade iremos morar? Sera que conseguiremos comecar do zero novamente? Como sera que a cultura dela se difere da nossa? Com que frequencia poderemos ir ver nossa familia? Sera que conseguiremos suportar a pressao emocional que essa grande mudanca nos impora? Sera que todas as vantagens superarao as desvantagens? Sera que algum dia nos mudaremos de volta pra ca? Etcetera, etcetera. Honestamente, ate hoje nos ainda nao temos as respostas para todas estas perguntas.
A principal pergunta contudo era qual seria o caminho que tomariamos: Italia ou Canada? A esta altura, voce provavelmente ja sabe, mas o mais incrivel de tudo era que por mais que meu marido ja estivesse com uma proposta de emprego em maos e a empresa fazendo tudo que podia para ajuda-lo com a aplicacao para o visto, a resposta do governo Canadense foi um alto e grande NAO! Ficamos estupefatos porque tudo parecia estar tao certo que achavamos que aquela altura seria apenas uma questao de esperar. Desnecessario dizer que ficamos arrasados, meu marido ainda mais que eu. Ele tinha sua empresa propria mas que ele havia parado de pegar contratos novos tendo em vista que a chance era grande de nos mudarmos em breve, e os contratos ainda em andamento estavam praticamente no fim.
Aquele foi um tempo tanto quanto assustador, visto que haviamos investido praticamente todas as nossas economias com os dois processos de aplicacao e nos restou apenas dinheiro suficiente para vivermos por um mes. So Deus sabia o que iria acontecer em seguida. La no fundo, meu marido ficou tao decepcionado com aquele balde de agua fria, que ele acabou se tornando cetico de que as coisas fossem de fato dar certo um dia. Portanto ele decidiu procurar um emprego local. Ele foi contratado nao muito tempo depois e aquele emprego revelou-se como o melhor trabalho que ele havia tido em toda sua vida. Ele nao podia se conter de felicidade e em pouco tempo nos conseguimos nos estabilizar novamente. Eu estava trabalhando normalmente durante todo o processo, mas na nossa casa ele sempre foi o provedor e a fonte de maior parte dos nossos recursos.
Contudo, havia um problema: o trabalho dele era em outra cidade, relativamente longe de onde nos moravamos. A viagem para ir e voltar todos os dias seria muito longa e extremamente cansativa e por isso a solucao a principio seria ele morar em uma especie de pensao tipo bed and breakfast durante a semana e voltar para casa aos finais de semana. Nosso filho tinha apenas quatro aninhos na epoca, sentia saudade profunda do papai e aquilo arrasava meu coracao. Para tentar melhorar a situacao, ele comecou a ir para casa as quartas feiras para passar a noite conosco. Isso ajudou um pouco mas estava longe do ideal, considerando o estilo de vida que almejavamos para nossa familia. A solucao definitiva seria nos nos mudarmos para aquela nova cidade.
Por tres meses, eu usava toda oportunidade que tinha de ir procurar um lugar para morar la. Nos ate ficamos amigos do corretor, que era uma pessoa tao gentil e tao trabalhadora e que nao media esforcos em tentar nos ajudar a encontrar nosso novo lar. Inclusive tambem havia procurado por possiveis escolas para nosso filho e estava bem satisfeita com uma das que encontrei. A grande questao era o preco, o custo de vida la era bem maior do que de onde moravamos. Na verdade esse foi o fator de peso no que diz respeito a encontrarmos uma casa, porque estava muito dificil encontrar algo que atendesse nossas necessidades e que coubesse em nosso orcamento ao mesmo tempo. La no fundo, meu coracao me dizia que toda a historia da possibilidade de irmos morar fora ainda nao havia terminado. Eu ainda tinha esperanca de que algo iria acontecer. E, de fato, eu estava certa.
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